Programa Doadores Herois: Reconhecendo Doadores Fidelizados

A captacao de doadores e uma ferramenta valiosa que cria um vinculo entre o doador, o banco de sangue e a missao de salvar vidas. O presente programa de captacao e reconhecimento de doadores fidelizados, foi baseado no conceito de Marketing Social para fomentar uma mudanca de comportamento e mobilizar de doadores. Objetivou-se implementar o Programa Doadores Herois, visando fortalecer o relacionamento com doadores, fideliza-los e torna-los multiplicadores de campanhas de doacao de sangue. Trata-se de um estudo de pesquisa-acao com abordagem intervencionista e foco na disseminacao da cultura de doacao de sangue voluntaria, demonstrando quanto os doadores herois sao importantes para salvar vidas. O programa consiste em reconhecer os doadores com 10 doacoes ou mais por meio da entrega de um certificado de solidariedade presencialmente e por meios digitais, assim como solicitar a contribuicao deles na promocao da doacao de sangue, sendo multiplicadores das campanhas. A enfermeira responsavel faz a gestao do numero de doacoes de cada pessoa, por meio do sistema de informacoes hemoterapicas HEMOPLUS, entra em contato com os doadores via whatsapp, informando que eles fazem parte do grupo de "doadores herois", explica quantas vidas ja salvaram aproximadamente, envia o certificado de solidariedade como uma forma simbolica de agradecimento e reconhecimento, assim como questiona se o doador tem interesse de ser multiplicador de campanhas de doacao. Todos os doadores com mais de 10 doacoes que comparecem para uma nova doacao, sao identificados no ato do cadastro e e confeccionado o certificado para a entrega durante a doacao, realizados registros fotograficos e publicacao no instagram ihhs_aracaju_sergipe. Por fim, os doadores herois sao convidados a preencher o link da capsula do tempo do IHHS, que consiste numa iniciativa de o doador registrar o seu sentimento no momento do recebimento do certificado de solidariedade, onde acaba refletindo sobre quantas vidas ja salvou e o quanto isso e importante. A capsula sera aberta em 2026, numa comemoracao especifica convidando os doadores para participarem e abrirem conosco, assim como fazerem a leitura das suas mensagens (https://abre.ai/capsulatempoihhs). Resultados e Discussao: Antes da implementacao do Programa Doadores Herois o indice de doadores fidelizados era de 33% e apos aumentou para 52% (p>0,01). Atualmente o IHHS possui 261 (100%) doadores herois, destes 102 (39%) participam ativamente das campanhas e 95 (36,4%) ja preencheram a capsula do tempo. O Programa Doadores Herois foi reconhecido pela Organizacao Nacional de Acreditacao como um dos pontos fortes da Instituicao, bem e motivo constante de elogio pelos doadores, que muitas vezes se emocionam junto com a equipe no momento da entrega do certificado. O programa foi apresentado para a populacao no jornal local, ganhando destaque e visibilidade, contribuindo para uma imagem positiva da doacao de sangue, motivando outras pessoas a se tornarem doadores. Com o advento da pandemia do novo coronavirus, as doacoes de sangue diminuiram muito, uma vez que, o combate a propagacao da COVID-19 contempla o isolamento social. Conclusao: O Programa Doadores Herois traz beneficios para os pacientes que aguardam transfusao, pois permite uma melhor manutencao do estoque de sangue, permitindo o pronto atendimento das solicitacoes. Constatou-se a eficacia do programa, pois apos a sua implementacao houve um aumento significativo de doadores fidelizados e melhoria do acesso a informacao sobre doacao de sangue para a populacao. Copyright © 2022

IMPORTÂNCIA DA LAVAGEM DE MÃOS PARA PREVENIR A DISSEMINAÇÃO DA COVID-19

Introdução: Desde a percepção do novo coronavírus (SARS-CoV-2), responsável pela disseminação do surto descoberto pela primeira vez na cidade de Wuhan, China, em dezembro de 2019, a raça humana tem vivenciado um difícil problema sanitário global, arrodeadas de exatidão no que diz respeito aos caracteres epidemiológicos, sorológicos e sua facilidade de se disseminar. As infecções relacionadas à assistência à saúde têm ocorrência em várias em instituições assistenciais de saúde, tanto em países desenvolvidos como subdesenvolvidos, acometendo aproximadamente 1,4 milhões de pacientes em todo o mundo, resultando em altos números morbimortalidade, prolongamento do tempo de internação, resistência de microrganismos e óbitos. Apresentam diversas causas e tem várias relações multifatoriais. A higienização das mãos retrata a conduta apartada primordial como tática de minimização da incidência das infecções ambulatoriais e hospitalares. Objetivo: O objetivo deste estudo foi orientar os profissionais do setor de ambulatório de um centro de Hemoterapia no período de 10 a 26 de fevereiro de 2020, com intuito de melhorar os métodos de limpeza e higienização e prevenção acerca da COVID-19. Material e métodos: Foi realizado um treinamento teórico através do Google Met., que é um serviço de comunicação por vídeo desenvolvido pelo Google. O treinamento foi realizado em cinco módulos com carga horária 30h com os funcionários envolvendo o preenchimento do check-list, baseado no manual Segurança do Paciente em Serviços de Saúde, Higienização das Mãos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resultados: Dos 32 funcionários que executam suas atividades profissionais no setor de transfusão e ambulatório que responderam o instrumento de pesquisa, 75% (24) eram do sexo feminino e 25% (08) do sexo masculino. O nível de formação acadêmica variou entre os docentes: 9,3% (3) são Enfermeiros, Farmacêuticos 6,2 (02), Técnicos de Enfermagem 18,7% (06), Assistente administrativo 15,6% (05), Assistente social 3,1% (01), Psicóloga 3,1% (01), Fisioterapeuta 3,1% (01), Dentista 6,2% (02), Estagiários 34,3% (11). Discussão: Neste estudo observou-se que a higienização e o uso de luvas associaram-se a uma menor velocidade de contaminação das mãos durante cuidados rotineiros nos setores laboratoriais e no ambulatório evitando a contaminação da maioria dos profissionais de saúde. Conclusão: Esta ação deve ser constantemente desenvolvida na prática educacional, além de abordagem aprofundada referente à prevenção e controle de infecções como estratégia de promoção da segurança do paciente.

Consumer fear and healthy eating during COVID-19 pandemic

Purpose This study aims to contribute to the healthy eating literature by analyzing whether fear of coronavirus disease 2019 (COVID-19), ability to prepare food and the safety-seeking are antecedents of the intention to consume healthy foods during COVID-19 pandemic. Design/methodology/approach The authors conducted two studies. The first study was done with a sample of 546 valid respondents. Partial Least Squares Structural Equation Modeling (PLS-SEM) was used to analyze data. The second study was qualitative, in which 40 subjects took part. Data were analyzed using thematic analysis. Findings The main findings reveal that ability to prepare food and the safety-seeking are strong antecedents of the intention to consume healthy foods. In addition, safety-seeking mediates the relationship between fear of COVID-19 and intention to consume healthy eating. However, high levels of fear did not influence the ability to prepare food and intention to consume healthy foods. Also, the ability to prepare food does not mediate the relation between fear of COVID-19 and intention to consume healthy food. Originality/value This study is among the first to consider terror management propositions to analyze the intention to consume healthy foods during COVID-19 pandemic. From a scientific point of view, it has several contributions to the literature. First, this study provides advances and innovation in the field by identifying new explanatory relations. Second, this study extends the scope of terror management health model (TMHM) by analyzing it in the pandemic context. Third, the findings seem to provide empirical support for recent criticism of TMHM assumptions. Moreover, practical implications are outlined to public health decision-makers and healthy food businesses on increasing consumers' intention to healthy eating.

[Predisposition to severe forms of COVID-19 and adherence to preventive measures: the role of social support]

This study sought to assess the adherence to preventive measures among the elderly more prone to severe forms of COVID-19, and the association and interaction with social support. It is a cross-sectional study conducted with a sample of 3,477 participants of the telephone survey of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-COVID-19 initiative), who reported going out of the home in the past week. The adherence was based on the frequency of leaving the house, the need to venture outside the home, use of masks, and sanitization of hands. Statistical analysis was based on the Poisson model with robust variance. Predisposing factors for severe forms of COVID-19 included age >=65 years, hypertension, diabetes, and obesity. Social support included living arrangements and social distancing during the pandemic. Approximately 46% of the participants showed higher adherence, which was positively associated with the number of predisposing factors for severe forms of COVID-19. Social support was not associated with adherence, nor was this association modified after adjustments. The conclusion drawn is that higher adherence is concentrated among the elderly with greater predisposition to severe forms of COVID-19, irrespective of social support, albeit preventive measures should be adopted by all.

COVID-19 and Sickle Cell Disease: a new challenging dilemma in an old disease. (Special Issue: Transparency in research and publications on COVID-19.)

The authors bring reflections about people with sickle cell disease in the pandemic era. They comment on some common clinical situations in these two diseases which may delay or confuse the diagnosis of COVID-19 in patients with sickle cell disease. We consider that people with sickle cell disease are part of the risk group for the complications of COVID-19 and the topic should be addressed in the scientific literature.

COVID-19 and Sickle Cell Disease: A new challenging dilemma in an old disease

The authors bring reflections about people with sickle cell disease in the pandemic era. They comment on some common clinical situations in these two diseases which may delay or confuse the diagnosis of COVID-19 in patients with sickle cell disease. We consider that people with sickle cell disease are part of the risk group for the complications of COVID-19 and the topic should be addressed in the scientific literature. © 2021, Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira. All rights reserved.